*Pierre entra logo atrás de Fausto e não entende porque o vampiro carregava a estaca na mão, já que Pierre só via utilidade nela contra vampiros, humanos poderiam ser derrubados facilmente com as armas de fogo que ele carregava, e novamente ele sente falta dos silenciadores para as armas.*
- Vamos ser rápidos. Não quero enfrentar a policia. *Pierre pega uma das 9mm na mão e começa a anda rapidamente para as portas que ele viu, encostando a porta da rua, assim que passou por ela. Pierre girava a maçaneta da porta e entrava nela, andando tranquilo, com a arma em punhos.

Com o chute de Fausto as dobradiças da porta se arrebentam e a porta vai ao chão, com um impacto que além de barulhento faz levantar uma cortina de serragem no salão. Ao menos nenhum alarme disparoucom a entrada pouco ortodoxa dos cainitas. Eles seguiam agora com cautela por dentro da sala escura. As sombras de serras, ganchos e outras ferramentas se juntavam para formar silhuetas macabras dando um tom assustador ao lugar, mas não aos dois homens presentes no momento. Suas mãos eram capazes de coisas mais horripilantes do que qualquer ferramenta ali presente. Caminhavam até uma das portas, no momento que Pierre colocava a mão na maçaneta uma musiquinha alta e irritante começa a tocar. Era seu celular que estava tocando, Isabelle que estava ligando.

*Pierre poem o mão instintivamente no bolso e apera o 'send' acabando com o começo do seu toque "Night in Tunisia"¹ e diz* - Hora mais agradavel de me ligar. *Ele apontava com a arma para a porta, para que Fausto a abrise, para que eles pudessem continuar descendo, antes que alguém pudesse vir reclamar do barulho.*


¹Jazz dos anos 50.

- Ora querido, ter o suave timbre de minha voz acariciando seus timpanos mortos deve ser sempre uma experiencia agradavel. - Era verdade, mesmo modificada pelo telefone sua voz continuava como uma doce melodia. - Encontramos ramiro. - Disse logo sem fazer muita cerimonia, o que não era comum para Isabelle.

- Quanto tempo vocês podem me encontrar no All Carpentry: 106 Madison Ave, Invington, 9 Hampton Ter, Linvingston? Estaremos saindo daqui no maximo em 10 minutos. *Pierre olhava para Fausto dando uma olhada no outro lado da sala, e deixando o celular no ombro, para ouvir o que Isabelle falava, ele mesmo girava a maçaneta com a mão agora desocupada, e voltava a pegar o celular para ouvir o que ela tinha a dizer.*

Serras, madeiras e muito pó no ambiente silencioso, a não ser pelos dois Arautos em entraram no local vasculhando algo que possa ajudar na busca dessa noite, mas por enquanto nada apareceu para a dupla e a unica emoção até agora foi o chute de Fausto e uma ligação que o Ductus atendeu em uma hora em que o silencia se fazia necessario para a busca... "Celulares servem para isso, atrapalhar em uma busca,,," Fausto olha para as serras e as madeiras que estão proximas a ele, atento a qualquer barulho...

Abrindo uma das portas os arautos revelam um escritorio desorganizado com armarios enferrujados e cadeiras de estofado rasgado.
- Eu adoraria um encontro, mas ramiro está meio amarrado com seus novos amigos, não acho que esteja em condições de ir. - dizia isabelle seria ao telefone.

FAusto entra logo depois de que o Ductus entra na sala, seu parceiro está cm celular, o que disperta a curiosidade do pianista, Fausta olha para Pierre, esperando algum tipo de resposta..."Deve ser algum tipo de cobrança..." depois ele dá uma olhada por por toda a sala, reparando nos quadros, possiveis fotos na parede e qualquer coisa que possa ser uma pista...

- Amarrado? Onde vocês estão? *Pierre segurava no ombro do pianista,e assim que o mesmo olha pra ele, ele indica com a cabeça pra fora, e começava a andar a passos largos para a rua.*

(tem outra porta não né? se não tiver eu faço isso mesmo, se tiver eu vou direto pra ela)

"Ok, vamos sair..." Fausto vai em encontro da saída da serraria...

[Caso não tenha porta, assuma que estamos viajando direto pro endereço especificado pela Isabelle.]