São 21 horas e Joan ainda não tinha se alimentado, ela sempre costumara acordar tarde e isso não era muito prático para uma cainita que se alimenta de padres e de freiras, que geralmente não tem muitos hábitos noturnos como Joan ou mesmo a grande parte dos mortais de hoje em dia, mas com algum charme e algumas caridades por parte de Joan e de Gagliasso ela até que conseguiu mudar um pouco a rotina da catedral em que ela se encontra agora. Ela caminha tranquilamente até a sala em que padre, no caminho ela percebe uma oriental, que diferente das duas freiras que estavam rezando, ela estava obversando a estrutura da igreja. "A igreja ainda está aberta para visitas? ou a casa do Senhor nunca fecha?" Ao encontrar o homem de Deus, ela percebe que ele está um tanto abatido, talvez por suas visitas ou por algum outro motivo que não vem ao caso agora. Ela lhe entrega uma caridade para a comunidade e em seguida se alimenta o suficiente para que a fome não a atrapalhe o resto da noite, ela se despede e volta ao salão principal onde não encontra mais as freiras, mas a oriental continua observando o lugar, como se nada mais importasse nesse mundo, oque chama a atenção da jovem Ventrue e a leva a perguntar para a curiosa figura...

-Acredito que esteja um pouco tarde para esse tipo de visitas e também ela esta para se fechar, melhor vir na parte do dia...

Yuuki mantinha-se sentada enquanto as freiras rezavam, observando a catedral sem fazer barulho. Não queria chamar a atenção, claro! Mas assim que as freiras se retiraram para alguma outra rotina, Yuuki se levantou e caminhou em passos vagarosos pela catedral. Sua arquitetura e seu interior detalhadamente decorado a interessou. Achava bonito e era diferente dos "Templos Religiosos" de sua terra natal!
Logo sua distração foi interrompida por uma jovem e bela desconhecida. Yuuki voltou o olhar para a moça ao ouvi-la dirigir-se a ela e então respondeu:

- Perdão, eu não sabia que estava para fechar! - murmurou, gentilmente. A jovem desconhecida não parecia freira!

Joan você pode me enviar uma PM explicando com mais detalhes essa sua relação com o clero? Isso não foi mencionado no seu prologo.

Fora isso podem continuar interagindo a vontade, eu sou so um arbitro XD Quando terminarem de conversar e decidirem fazer alguma coisa eu meto o bedelho.

A jovem oriental murmurra a sua resposta, que é respondida em um tom adequado para o local em que se encontram, apesar de muitos considerarem a igreja apenas um lugar se rezar mas uma pequena conversa não iria fazer mal a ninguem. "Ainda existe gente gentil nesse mundo?" Joan olha para o ponto central da igreja onde está a cruz e volta a olhar para a oriental...

- Ainda não conheço nenhuma igreja vinte e quatro horas aberta, talvez o Vaticano, ou nem isso, vivemos em um mundo violento, não é verdade? Costuma frequentar essa igreja?

Yuuki observava os movimentos delicados da moça enquanto ela vislumbrava a cruz por um instante e então voltava-se para ela novamente. Depois de ouvi-la, baixou levemente o olhar e deixou brotar dos lábios um pequeno sorriso - pequeno e discreto, mais para si mesma do que para a moça.

- Tem razão. Já é muito tarde para se estar em qualquer lugar. - respondeu.
"Claro, no que eu estava pensando? Eu vivo durante a noite, mas os outros ainda dormem" , pensou consigo mesma.

-Bom, está tarde para estar em lugares como esse, em que a maioria das atividades são feitas na parte do dia, ou no começo da noite... Mas Nova York é tao viva durante a noite que muitas vezes me lembra um dia normal. A imagem de um belo dia de sol aparece em sua mente o que faz com que ela dê um leve movimento evasivo com a cabeça para voltar para a realidade. Imagino que as freiras estejam querendo fechar a igreja... o que acha de saímos? Agora no salão só estava Joan e a jovem oriental...

Ela ouvia e observava Joan, seu jeito incomum - para Yuuki era incomum.
- Ah, claro. - respondeu imediatamente, se dando conta de que apesar de já ter sido avisada que o lugar estava para fechar, ainda não havia se retirado.
Yuuki pensava consigo mesma se Joan era apenas uma mortal visto que ela, aparentemente, comportava-se feito uma pessoa normal: simpática e pouco cautelosa com relação a estranhos - como Yuuki era para ela, já que não se conheciam.

Joan se levanta sem pressa do banco da igreja e olha para a jovem oriental, a afeição imediata que sente por essa desconhecida lhe soa estranho,o que faz com que ela mexa em sua sobrancelha direita enquanto se levanta e diz...

-Meu nome é Joan Sivelgate, e o seu? estava pensando agora que você é a primeira pessoa que converso em um ambiente como esse, engraçado, não acha? Ela vai até o corredor com um leve sorriso..."Será que posso fazer amizades com mortais? nem sei se é possivel, mas..."

Yuuki levanta-se ao mesmo tempo que a loira. A moça parecia gentil. Era bom encontrar alguém assim quando não se conhece ninguém, fazia Yuuki sentir-se um pouco menos insegura.

- O meu é Yuuki...Wakeshima. - murmurou, olhando para Joan.

Joan comentava que Yuuki era a primeira com quem falava naquele embiente, Yuuki sorriu levemente.

- Você é a primeira com quem converso desde que voltei pra cá. - sorriu como quem pensa que talvez Joan achasse isso um pouco absurdo.
Talvez realmente fosse absurdo... Alguém que não conversa com ninguém no lugar onde mora pode parecer estranho. É mais comum pessoas que se socializam do que alguém que não o faz.

A forma suve em que a oriental se comunicava deveria ser por causa delas estarem em uma igreja e portanto é educado falar baixo. Assim que ela responde seu nome, Joan lhe aponta a direção da porta e começa a caminhar lentamente, e logo que ela fala que é a primeira pessoa que Yuuki conversa desde que voltou, a jovem Ventrue em um pouco mais a sua curiosidade aumentada...

-Engraçado, eu também voltei para Nova York ha pouco tempo, mas ao contrario de você, eu já conversei com muita gente... talvez com gente demais enquanto caminha, leva seus cabelos para atrás de suas orelhas e depois procura por sua fita dourada no bolso direito de sua calça...Talvez eu tenha sido rude ao começar a conversar com você, mas meu primo geralmente fecha a sua igreja nesse horario, desculpe Yuuki Wakeshima, não é?

As duas moças conversavam animadamente sobre sua chegada recente a cidade enquanto se retiravam da igreja. Ao chegarem a porta um frade as cumprimenta.

- Boa noite senhoritas vão rapido para casa essa cidade é muito perigosa a noite para duas jovens sozinhas. Espero ve-las novamente me breve na casa do senhor.

Após essas palavras o frade fecha as portas da frente da igreja. A noite tem uma temperatura agradavel o ceu esta limpo sem nuvens e algumas parcas estrelas ainda conseguem brilhar no ceu apesar das luzes da cidade. Porem a lua não deu o ar de sua graça essa noite.

Tipo vocês desistiram da cronica?

calma, tenho prova hoje

Elas se retiravam da igreja, o frade indagava e Yuuki apenas meneava a cabeça de forma positiva, como se desejasse boa noite, embora sem dizer nd.
Ia caminhando para fora ao lado de Joan e voltava o olhar para ela quando a mesma falava sobre a igreja do primo dela.

- Não se preocupe, não foi rude. - sorria levemente. Me diga... Vive a muito tempo aqui?

O frade sempre educado pede para que as duas voltem assim que puderem, sempre tentando aumentar o seu rebanho e Joan de certa forma também tentando ter mais contatos nessa vida que ela está vivendo e é a unica que ela pode ter agora que foi abraçada e não há mais volta, a noite é a sua eterna companheira e o máximo que a jovem Ventrue pode fazer é conviver o melhor que puder...

-Obrigada, frade. Voltarei amanhã provavelmente e tenha uma boa noite e como meu pai costuma dizer: sempre estando com Deus. Joan dá um leve sorriso e escuta a pergunta de sua eventual colega...Eu voltei ha mais ou menos um mes, mas eu nasci aqui em Nova York e me criei na Europa, a cidade está muito mudada, até parece ser outra. E pelo seu rosto, você deve ser do Japão, acertei?

Não conseguia imaginar, vampiros e Deus caminhando lado a lado. Talvez porque Yuuki ainda não entenda completamente este 'novo mundo' em que vive. Sua Senhora lhe ensinou muita coisa, mas não tudo. Ensinou-lhe a sobreviver, a se proteger, a seguir em frente também, mas não lhe mostrou o comportamento de diversos tipos de Vampiros e as vidas que se pode viver, então de certa forma Yuuki seguiu acreditando que os Vampiros são criaturas das Trevas, como nas histórias de Terror e que não podem ser Cristãs por isso, a única coisa que sua Senhora explicou sobre isso é que os Vampiros não tem fobia a cruzes e água benta, não como nas histórias de Terror...
Deixando o devaneio de lado, Yuuki continuou a caminhada. Logo ganharam a rua.

De certo modo Joan tem coisas incomum com Yuuki:

- Chinesa. - riu sutil e brevemente. - Nasci e cresci na China, estudando música e Esgrima lá, além de matérias convencionais. De lá eu vim para Nova York, passei um tempo aqui e fui fazer uma Turnê na Europa, acabo de voltar de lá. Agora pretendo ficar por aqui. - se deixava se soltar um pouco na presença da moça, embora Joan não tivesse lhe perguntado a respeito, sentiu-se à vontade para comentar.

Joan tem a agradavel surpresa que a sua colega pratica esgrima, o que é algo em comum entre as duas, além de serem de certa forma, "novas" na cidade e a Ventrue percebe que a oriental achou um pouco estranho a relação que ela tem com a igreja e até achou um pouco engraçado mais optou em não falar nada, por que não vem ao caso agora...

-Sério que você pratica esgrima? eu sou apaixonada, faço desde de pequena e praticava também alpinismo, mas parei por um tempo, aqui em Nova York tem poucas montanhas, não é? Estou começando a sentir saudade... mas toda a minha familia mora aqui e é complicado ficar muito tempo longe, entende? Joan coloca as mãos em seus bolsos e continua caminhando...

Mais coisas em comum!

- Sim, eu pratico desde pequena também, fazia na escola onde estudei. Era uma das opções de esporte, além de Artes Marciais que é tradicional e obrigatório nos colégios do mesmo jeito que Educação Física aqui na América. - tentava explicar.

Ela falava sobre ficar longe da família, por isso o fato de ter parado com o alpinismo.
- Entendo, posso imaginar... - Mesmo já tendo passado uns 50 anos desde o abraço, Yuuki ainda sentia falta da família. A esta altura já deveriam ter falecido, assim como a profª Clara.
Ela baixou o olhar por um momento. De certo modo, pensar nisso ainda a entristecia.

Pessoal desculpa intervir mas ate que uma das duas revele a sua natureza ambas pensão que a outra é uma humana então interpretem como tal. Ao não ser as falas que vocês colocam em cores eu não tenho como saber o que vocês estão pensando então eu assumo que o resto do texto é o que se passa na cabeça das suas personagens.

Off: Exato David. Fala está em colorido... O resto são informações inúteis da player enchendo linguiça ou pensamento da personagem. rs Mas como pode notar, quando é pensamento da char, geralmente eu coloco entre aspas e em itálico, ou então escrevo na ação que ela pensa tal coisa...

Aliás, ainda estou pensando em como saber que Joan é vampira tbm, afinal não dá p arriscar contar, um vampiro não agiria assim sabendo estar correndo o risco de quebrar a máscara caso suas suspeitas sobre alguém ser vampiro tbm estarem erradas. Não acha?

Joan fora abraçada a pouco tempo, e a sua mentalidade em grande parte ainda é de uma simples humana que tenta encontrar alguma coisa de normal em todos os absurdos que ela tem presenciado. Então porque se preocupar com uma oriental educada que nada fez além de conversar com a Ventrue? Joan também não sente fome, ela acabara de se alimentar a besta, pelo menos por enquanto, não era problema..."E o que aconteceria se eu tentasse me alimentar de alguém que não da igreja ou mesmo de outro vampiro? será que perco os dentes? bom isso não é problema por hora..." Joan percebe que sua colega ficou um pouco triste...

- O que foi? você parece meio triste... não mora com a sua familia?

Quando Joan pergunta, Yuuki volta a realidade e olha para a moça, esboçando um leve sorriso, sem jeito, tentando disfarçar a tristeza.

- Triste? Não, não. Estava apenas...pensando. - mantinha o leve sorriso no canto dos lábios. - Não, eu não moro mais com a minha família, já faz certo tempo q não tenho notícias deles. - comenta.