*A estação de metrô está praticamente deserta àquela hora. Nunca completamente, pois ainda estamos em NYC. Ali Hector ainda sabe se locomover, é parte de seu "território conhecido". Mesmo uma cidade grande como esta, tem um metrô padrão. Trilhos, vagões, câmeras de vigilância... O de sempre. E Hector sabe como se esconder ali. Não é uma questão simples de se mover pelas sombras, como muitos neófitos acreditam. Tem mais a ver com evitar chamar a atenção. O chapéu no ângulo certo, o sobretudo cobrindo do frio da madrugada, o andar bêbado de um mendigo, e a Máscara intacta. Ninguém quer ver o rosto de um Nosferatu no sistema de vigilância da cidade. Mas um homem coberto andando tenso chama ainda mais atenção. Por isso, o teatro.

Hector estudou os subterrâneos de NY. Sabe das diversas ligações com o esgoto da cidade. E sabe a rota para o Empire State Building. Não para a porta da frente ou para o salão, mas para o fosso do elevador. É ainda "território conhecido". Mesmo usando de ratos ou pombos, é uma rota padrão. Ele sabe como evitar ser esmagado e triturado por correntes, cabos de aço, contrapesos e engrenagens. E sabe como abrir a porta do 9º andar. Mas aqui fora, não é mais "território conhecido". Um rato passando nos cantos não chama a atenção. Guardas de vigilância aprendem antes do fim da primeira semana a ignorar a horda de animaizinhos. Mas um homem saindo do fosso do elevador, por outro lado... Aqui Hector procede com cautela. Por sorte, as portas do elevador deixam entrever o que há lá dentro, e este elevador em questão está estacionado lá embaixo, em um dos subsolos. Ele procura por câmeras de vigilância e pontos cegos. Segue com cuidado até a sala que lhe disseram ser do Chefe local e bate à porta, sempre com cuidado aos pontos cegos.*

Fins de semana, são sempre aqueles dias agitados onde todos querem chegar ao mesmo tempo nos seus destinados locais, mas a noite se opoe, não somente aos fins de semana, mas no decorrer de todos os dias o transporte público vira um local apenas para corajosos, uma maneira figurativa de representar o perigo na noite em N.Y.

Se levarmos em consideração ao perigo que uma pessoa é exposta na grande cidade, imaginamos o quanto seria no seu sub-solo. Aquele velho mundo caótico onde todos procuram esquecer que existe, não pensar nos perigos ou no que espreita a noite é a maior segurança daqueles que precisam de algo para se sentir seguro.

Naquela noite não era diferente, a estação de metrô se mantinha praticamente deserta, eram por volta das 22:00 da noite, e apenas alguns cidadãos que voltavam para suas casas passavam sem notar qualquer indiferença com os demais. Uma grande vantegem para um homem que procurava intensionalmente se ocultar de todos. Em alguns momentos sua face era exposta a luz, devido sua procura por pontos cegos no sitema de vigilancia, fazendo que o mesmo logo se recomposse a esconder seus olhos frios e aterradores.

Sala de Segurança:
" Dois guardas mantém uma longa conversa com risos e gargalhadas, era quase fim de expediente, não seria nada mal um bela discontração depois de um dia estressante a frente de monitores de segurança, talvez uma pequena falha pudesse acarretar riscos maiores. Enquanto conversam um deles passa a vista pela camera e não da muita atenção, por somente ver pequenos grupos isolados que passam despercebidos."

De volta ao sub-terraneo, o ser que caminha espreitosamente, continua se mantendo cauteloso, devido seu estudo sobre o local, ele logo se dirige até a possível sala do Chefe local. Uma atitude que poderia ser arriscada caso ele não tivesse muito cuidado.

Off - Fazer um teste de Destreza + Furtividade, para esgueira-se (Mesmo com o cuidado, ainda existem guardas de platão nas plataformas de metrô.

((Justo.))

O membro 'Hector' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'10 faces' : 6, 3, 6, 3

Ok ^^ - Pode continuar sua ação!

((Tipo, ainda acostumando com o ritmo do Fórum aqui... Mas a ação que eu postei me leva desde o metrô atééééé a Sala do Príncipe, não? Se não houve mudanças entre o que eu pretendia e o que consegui, minha ação termina com eu batendo à porta da sala que me foi informada sendo a do Príncipe, a fim de me Apresentar. Sem permissão para entrar, o Hector não entra.))

Um guarda caminha pela estação para sua ronda de rotina, nesse horário o metrô demora um pouco mais, sua falta de preocupação era quase que evidente. Normalmente num outro horário, ele estaria atarefado até as pontas de seu grisalho cabelo. Mas no momento só pensava em sua casa, e na sua velha senhora, que deveria estar preparando aqueles biscoitos dos quais ele tanto gostava.
Em meio a seu devaneio caseiro, ele escuta um pequeno barulho, lança sua lanterna na parte mais escura da estação afim de visualizar melhor o que o atraía, logo percebe alguns ratos que corriam freneticamente de cima a baixo com algumas migalhas de pão.

"Estação velha, ainda bem que logo estarei aposentado" Pensava ele, ao ver que não havia nada de interessante.

Depois de subir os vários andares que levaria até a suposta sala do Príncipe, o homem que se vestia com um grande casaco negro e um chapéu, via se tentado, a chegar logo em seu destino.
Finalmente estava diante a porta, ele parava por um momento e arrumava suas vestes, uma pequena camera também se encontrava logo acima da cabeça de Hector. Essa focalizava visivelmente a entrada da porta.

Do lado de dentro alguém acompanhava o ser parado diante a porta, e anuncia sua presença aos que estão do lado de dentro da sala.
Subitamente uma pequena voz saía do interfone:

"_Boa noite, o que deseja?"

Um pequeno chiado acompanha a pergunta da mulher do outro lado do interfone.


Off - Por enquanto está tudo ok, para termos uma descrição mais detalhada só faltou a sua postagem até o topo, mas sem problema seguimos daqui ^^

((Vlw. Vou aprendendo... PS: Adorei a coisa dos ratos Realmente gelou minha espinha um pouco. Fazia tempo que eu num via PbF com Horror Pessoal bem colocado.))

*Hector tenta ainda se ocultar da câmera, mesmo sendo tarde demais.*

-Boa noite. Estou aqui para falar com o senhor Infersarre. O primeiro nome é Caliban. Caliban Infersarre.

Logo ao chegar, Hector procura se manter incógnito diante a camera acima dele, mas de fato não é possível tal ação, quando percebe a mesma ja estava centrada no campo de visão.

Depois de ter ouvido a voz que saía do interfone, ele responde que gostaria de falar com Caliban, o Príncipe.
Em seguida ele escuta a mulher do outro lado dizer:

"_Inferssa.... xxxx.. incipe! Ela quase nem termina a frase, que é cortada devido ao chiado do interfone.

Algo estranho para um apartamento aparentemente novo e bem estruturado. O nosferatu fica aguardando alguns minutos em silêncio, minutos que pareciam se estender a cada momento.
Alguns minutos depois a voz volta a falar, e sem aqueles chiados tão inconvenientes, o homem pode ouvir nitidamente a garota dizer:

_Como se chama Senhor? Tem algo marcado com o Príncipe?

Ela agora parecia medir suas palavras, dizia tudo num tom baixo e moderado.


Off - Brigado pela citação ^^

-Hector Zarvisky é meu nome. Não marquei um horário não, senhorita, mas acredito que meus superiores tenham avisado de minha vinda, afinal, divido a maldição particular à estirpe minha e do senhor Infersarre. Assim sendo, devo dizer que a câmera atrás de mim pode estar sendo um estorvo para nossa secretíssima sociedade. Preocupo-me com a Máscara...

*Apesar de respeitoso, o tom de Hector denota claramente sua ansiedade. Ele entende que a câmera é, provavelmente, para uso exclusivo dos olhos do Príncipe e seu séquito, mas fugir da vigilância eletrônica por todos estes anos, tornou o fato de estar sendo observado por uma enquanto espera as formalidades da Seita é realmente irritante.*

Off: Que citação, meu caro?

O Nosferatu vem a se apresentar, já estava algum tempo diante aquela tão incomoda camera. Ele demonstra claramente seu desconforto ao estar sendo vigiado. Ma realmente era algo que se mantinha necessário, (ou não).
Aquele edifício que em momentos parecia tão luxuoso, em alguns pendia para precariedade.

Não só pelo interfone, mas também as luzes do corredor onde Hector se encontrava. Algumas delas tinham aquela pequena falha comum em lampadas prestes a queimar. Mas enfim, relevando essas futilidades, o que era mais importante a Hector era encontrar-se com o Príncipe da cidade.

Foram alguns instantes depois de ter se apresentado, que a voz do interfone se calou. O chiado continuava mas nenhuma voz saia, Hector até se aproximou um pouco, mas o som parou logo em seguida.

_Queira entrar! A porta se abre lentamente após o som de algumas travas se destrancando, a voz da garota não vinha mais do interfone e sim da fresta escura que se revelava ao abrir.

Um local escuro, que dependia de Hector achar conveniente ou seguro entrar.

*Ele se assusta com a voz repentina. Não achava seguro nem conveniente entrar ali. Mas era necessário. Com cuidado e esperando os olhos se acostumarem à escuridão, Hector entra, precavido e atento. Toda sua atenção voltada para não quebrar a Máscara ou ofender o excêntrico anfitrião. Os esgotos seriam tão mais fáceis...*

O Nosferatu entra, aparentemente com um pouco de receio, mas se fazia necessário ao seu ver. A porta agora se abria por completo, a luz do corredor ameniza suavemente todo aquele breu que a sala se mantinha.

Após a entrada de Hector, uma pequena luz se acende ao fundo da sala, com isso iluminava um pouco mais o cômodo. Era possivel ser ver um grande e luxuoso estabelecimento, nada comparado ao sistema precário que a parte de fora demonstrava ser.
No local, dois estofados grandes de cor negra, quase se misturavam ao ambiente, uma mesa de vidro separavam os dois, nela, algumas resvistas e livros. Um típico escritório.

Ao fundo, a mulher que havia ligado a pequena luz se "revela" e diz:

_Sente-se! Hector seu nome né? Uma garota de cabelos curtos e negro, pele branca e olhar triste, recepciona o Nosferatu.

_Gostaria de falar com o Sr.Caliban?(pausa p/ Hector) Era possível percebecer que a voz era a mesma do interfone, ela falava com calma e tranquilidade.

As luzes começavam a criar um ambiente mais receptivo. A garota chega perto do Nosferatu, agora a luz se mantinha mais forte e se podia ver muito mais do interios da sala, a garota olhava a face de Hector sem muito medo, relativamente porque deveria se sentir alguma aversão a ele. O rosto da garota apresentava uma feição da qual alguem de coração fraco teria pena. Ela pega um copo de Gim enquanto fala:

_O Sr. Caliban está ocupado com algumas hospedes na sala ao lado S.r Hector. Talvez ele não possa atende-lo prontamente, mas caso queira espera.....

Antes de completar sua frase, a moça é interrompida. Em uma sala proximo do saguao principal os dois escutam um berro, uma voz grotesca [tipica de nosf] com um sotaque russo "-MATTEO" em seguida escuta dois urros de dor.
.

*Hector a cumprimenta. Não se sente bem em estar assim, em pessoa, com sua forma horrenda do Abraço junto a uma garota ainda humana. É apenas nesses momentos que ele sente falta de um aprendizado nas artes da camuflagem do clã. Bem, ele fez sua escolha. Focou nos Dons da Besta...*

-Sim, Hector Zavinsky... Sim, gostaria de atender o protocolo da situação...

*Ele tenta sorrir-lhe, mesmo sabendo que não melhoraria muito a situação. Evita proximidade intensa, receio do que os vermes em seu interior fariam com alguém próximo. Ele iria começar a responder quando escuta os urros e o chamado. Pouco depois, se ela não fizer menção de partir, Hector continua, como se não tivesse escutado.*

-Eperarei, se não for incômodo. Temo, no entanto, pelo sigilo... As câmeras...

A garota não encara diretamente o homem a sua frente, ela sentia de certa formma um descpnforto vindo por parte dele, então se mantinha sempre com olhares vagos e pouco inquisitivos.

Após os devidos cumprimentos dos dois ali naquela sala, foram interrompidos pelo urro, que fez a expressão da garota mudar. Ela quase deixa o copo da babida que seria oferecida ao visitante, cair ao chão.

Ela olha para fora da porta e depois para Hector:

_Creio que essa voz é do Sr. Caliban! Ela fala assustada. _Ele está na sala ao lado.
O som havia sido muito intenso, e a garota fitava o visitante. _Você vem até a sala?

Ela para diante a porta e aguarda a resposta do Nosferatu.

*Hector se recobra do susto e respira fundo. Não acalmaria o ritmo cardíaco, pois não tem respiração. Mas o efeito psicológico é o mesmo. Ele fecha o sobretudo com mais força e faz um meneio positivo com a cabeça.*

-Foi um prazer lhe conhecer.

*Hector adentra a sala, após a permissão.*

Logo após o grito que ouviram, sendo talvez a voz de Caliban esbravejando o nome "Matteo", a mulher para diante a porta do Príncipe, a porta está semi aberta.
Ela para diante ela, mas não entra, e pergunta se o nosferatu gostaria de entrar!

Após a permissão, o mesmo agradece a atravessa a porta da sala do Princípe, enquanto a mulher prefere ficar do lado de fora apenas observando.

[off - Segue o link que devem ser postadas agora suas ações perante o Príncipe, a situação está acontecendo em tempo real da parte que o Príncipe Descreve (Paola Martine) Ok.

http://trono-negro.vampire-legend.net/role-play-f61/ny-m-o-empire-state-elisio-camarilla-t489.htm

Off: Ok, vlw!

*Sem mais delongas, após a Apresentação, Hector parte.*