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 Morte nas Areias - Capitulo Um - A Emboscada (Reescrito)

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Jacob
The Collector
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Jacob

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Morte nas Areias - Capitulo Um - A Emboscada (Reescrito) _
MensagemAssunto: Morte nas Areias - Capitulo Um - A Emboscada (Reescrito)   Morte nas Areias - Capitulo Um - A Emboscada (Reescrito) Icon_m14Dom 15 Ago 2010, 04:25

Estava fuçando no PC esses dias e encontrei este conto, acho que o escrevi em 2008 ou começo de 2009, fiz uma pequena revisão mudando alguns detalhes e decidi dividi-lo com vocês.

Era muito cedo naquela manha, o sol estava nascendo, sua luz iluminando a face das areias, seu calor expulsando o intenso frio que se instalava a noite. Logo após os primeiros raios de sol, como estavam todos acostumados, meus irmãos se colocavam de pé e começavam a preparar nosso desjejum. Quando terminamos começamos a desarmar o acampamento para seguirmos viagem.

Eu estava acordado à algumas horas, devido a minha tarefa como o sentinela, estava substituindo o irmão Ardin no fim da noite fria. Acho que era por isso que eu estava mais alerta que os demais. Acredito que fora por isso que meus irmãos foram pegos desprevenidos.

Quando estava me preparando para realizar minhas preces a Menoth, notei uma movimentação estranha debaixo da areia. Logo me lembrei o que nosso guia Idriano havia nos dito sobre os predadores do deserto e saquei minha lamina, nem mesmo tive tempo de avisar os outros, ou de pegar meu escudo quando a besta saltou de dentro da terra.

A criatura era exatamente como haviam me descrito, três metros de altura, pele vermelha escamada, presas e garras do tamanho de adagas, era como um enorme lagarto humanoide. Assim que saiu da terra a besta me atacou com suas garras, desviei de uma delas e a outra resvalou em minha armadura sem ferir-me. Sem desviar meu olhar da criatura, gritei um aviso para meus irmãos, alertando-os do perigo. Mas os gritos que se seguiram me diziam que já era tarde demais para qualquer aviso.

Munido de fúria, segurei minha espada com ambas as mãos para aumentar a força dos golpes e investi contra a besta, desferindo dois golpes contra ela. Creio que o próprio Menoth guiava minhas mãos, pois os ataques foram de uma precisão que acredito não ser capaz de realizar por mim mesmo. Com um deles feri gravemente a criatura em seu ombro, o sangue viscoso jorrou farto do ferimento, manchando toda a minha armadura.

Com o golpe seguinte decapitei a criatura, pondo um fim a sua miséria. Assim que o corpo da criatura pendia inerte no chão, olhei envolta. Haviam mais três deles no acampamento atacando meus irmãos. Um deles estava caído no chão aos pés de uma das feras ferido, talvez morto.

Conheço cada um dos irmãos que me acompanhavam de longa data, testemunhei a bravura de cada um deles mais de uma vez. Porem naquela manha eles me pareciam aterrorizados com o ataque, mal conseguiam levantar suas armas para defender-se.

Ao ver aquela cena de carnificina bem na minha frente, uma onda de fúria por justiça me invadiu. Parti em investida contra a besta que ferira meu irmão. Novamente, parece que Menoth guiara minhas mãos como o instrumento de sua vingança, desferi um golpe que penetrou entre as costelas da besta. A criatura soltou um guincho agudo de dor e golpeou-me com a calda me arremesando uns dois metros para trás. Em seguida a besta partiu em fuga numa velocidade incomum para um ser daquele tamanho que ate o momento me parecia desengonçado. Após se distanciar um pouco, pude ver a criatura cavar um buraco, desaparecendo debaixo da areia por onde viera.

Eu havia batido com a cabeça com força quando cai com o golpe mas meus irmãos estava em perigo e eu tinha de continuar firme. Levantei-me e ao virar-me procurando as outras criaturas notara que meus irmãos da Guarda Flamejante haviam recuperado sua coragem e empunhavam suas lanças flamejantes. Juntei-me a eles e lutamos bravamente por nossas vidas.

Eu pude ver quando um de meus irmãos Exemplares desferiu o golpe certeiro que deva fim a vida da ultima das bestas. Assim que as feras estavam longe ou mortas apressei-me em verificar se o irmão Ardin estava bem. Para minha decepção ele não conseguiu resistir aos ferimentos, estava morto.

Acabado o combate, o clérigo Griffin que nos acompanhava, cuidou dos feridos com suas preces a Menoth, cujas bênçãos, salvaram a vida de um dos homens, que estava gravemente ferido. O podre homem teve a armadura rasgada juntamente com metade de seu tronco pelas garras de uma das bestas, nesse momento eu percebera como Menoth havia protegido-me, aquelas garras poderiam ter-me matado.

Graças ao irmão Griffin pudemos economizar os poucos remédios que nos foram cedidos para a missão. Após verificar se todos estavam bem, fui conversar com nosso guia, devo confessar que estava alterado pois fui severo alem da conta em minhas palavras.

O homem não tinha culpa do que ocorrera, nos alertou do perigo em seguir aquele trajeto e mandou que ficássemos alertas. Mas a perda de um de meus irmãos de fé nublou meu julgamento, espero que ele tenha percebido isso e não tenha se ofendido.

Mais tarde nosso guia novamente me explicara que aqueles bestas se chamarem Caçadores das Dunas, um nome merecido devo amargamente dizer. Durante esta conversa descobri o porque os homens me pareceram tão amedrontados durante o combate. O Idriano explicou-me que as criaturas exalam um odor muito fino. Aparentemente aquele cheiro entorpece os sentidos e enfraquece as mentes daqueles que o inalam.

Como não tínhamos muito tempo, e nem condições de carregar os restos mortais do Irmão Ardin para um funeral com todas as honras que ele merece em Imer, o irmão Griffin, sendo o Potentado que é, se ofereceu para rezar uma breve missa fúnebre, algo que todos nós concordamos. O irmão Ardin foi enterrado com sua armadura e armas, e após a missa prestamos nossas ultimas homenagens ao falecido individualmente e seguimos nossa viagem.
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